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sábado, 23 de janeiro de 2010

VOCÊ TOMA "BOMBA"?



VOCÊ TOMA “BOMBA”?
(escute Empire State of Mind enquanto lê o texto)

Você está tomando bomba? Perguntou-me um amigo que não me via há algum tempo.
Nem bomba, nem qualquer outra substância bélica. Respondi com o meu sarcasmo característico.
Desde bem cedo aprendi que nada em minha vida seria muito fácil. O caminho curto para mim nunca existiu.
Tudo que conquisto é com sangue, suor e lágrimas. No que respeita ao meu corpo não é diferente.
Facilidade é apenas mais uma palavra no dicionário e nada significa para mim.
Além do mais, aprendi, com a minha experiência que o caminho fácil vai dá no inferno. Atalho é para os apressadinhos; eu não gosto de pular estágios.
Não gosto de nada artificial. Não curto anabolizante, pílulas para aumentar o desempenho sexual, lentes de contato ou coisas do gênero.
Um amigo meu, que tem um ponto de vista parecido, me disse uma vez: “Se eu fizer sexo quatro vezes numa noite, o mérito será meu e não do Viagra ou de algum parente dele. Porém, se a noite for ruim e eu fizer apenas meia vez, desconverso, enrolo e digo a minha esposa em tom moralista que sexo não é tudo”.
Concordo com o meu amigo. Bom ou ruim, tudo o que tem em mim é genuinamente meu; da feiúra a algumas poucas virtudes.
Só não vou pegar atalhos. Mesmo querendo ter um corpinho do tipo garotão do Big Brother, prefiro fazer o caminho mais longo.
Aliás, dentro de certos corpinhos esculturais tem mais bomba do que nos depósitos do exército e no interior dos porta-aviões americanos.
Em suma: o apressadinho de hoje é o impotente de amanhã. É melhor um magrinho pra cima do que um saradão pra baixo.

André Pessoa

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