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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O MAIS IMPORTANTE É O AMOR




O MAIS IMPORTANTE É O AMOR


James Houston, consagrado teólogo de Oxford e autor de mais de 40 livros, conta-nos que os passageiros dos aviões seqüestrados no 11 de Setembro enviaram mensagens de celular aos seus parentes dizendo-os que os amavam.
A maioria das mensagens enviadas aos familiares pelas pessoas que estavam nos aviões dizia apenas “eu te amo”. Houston explica que quando estamos frente a frente com a morte, coisas como negócios, dinheiro e sexo perdem a importância.
Entretanto, na hora da morte permanece o amor. Por que isso acontece? Por que precisamos dizer que amamos os nossos familiares neste momento tão singular?
As mensagens recebidas pelos familiares dos passageiros que estavam nos aviões seqüestrados não representavam apenas um adeus daqueles que estavam deixando o mundo e se afastando definitivamente dos seus entes queridos.
Elas também eram tentativas de compensar uma falta crucial cometida ao longo de toda uma existência desprovida de afeto para com os familiares.
Gastamos a nossa vida “correndo atrás do vento” todos os dias. Nossas existências se resumiram a aperfeiçoar os nossos currículos, aumentar o limite dos nossos cartões de crédito e ganhar melhores salários.
Estamos aprisionados nas estruturas criadas por nós mesmos e esquecemos-nos de amar. Só a proximidade da morte revela a futilidade do tipo de vida que levamos.
Houston explica que no último momento de vida nenhum dos passageiros dos aviões seqüestrados usou o celular para saber como iam os negócios, mas apenas para dizer “eu te amo”.
O amor é o objetivo último da vida, pena que nós só descobrimos isto muito tarde no leito de um hospital ou dentro de um avião que nos conduz rumo à desconhecida morte!

André Pessoa

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