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sábado, 12 de dezembro de 2009

DEIXANDO AS CARGAS PARA TRÁS



DEIXANDO AS CARGAS PARA TRÁS


Uma vez, não lembro onde e nem quando, alguém me disse que desaprender é infinitamente mais difícil do que aprender.
Talvez por causa do momento de mudanças pelo qual estou passando agora, essa sábia afirmação tenha voltado à minha lembrança nestes dias.
Estou convencido de que para chegar aonde precisamos ir é necessário nos desprogramar no que diz respeito a certos hábitos e pensamentos.
O êxito e o sucesso não chegam enquanto não nos dispomos de corpo e alma a desaprender algumas coisas.
Só quando renunciamos ao nosso antigo mundo estamos prontos para entrar no novo.
Deixar para trás certos valores e ações que nutrimos a vida inteira é dificílimo e exige renúncia total, mas não chegaremos a lugar algum sem que isso aconteça.
É preciso romper de forma abrupta com aquilo que nos faz mal, embora pareça bom. Ninguém deixa, por exemplo, de fumar fumando (só se deixa de fumar parando de fumar!).
O nosso coração está naquilo que julgamos ser o nosso mais valioso tesouro. Se veneramos o lixo, nossa vida será suja; se amamos o céu, chegaremos às alturas indizíveis.
Pensamentos e hábitos perniciosos são como cargas pesadas e difíceis de ser carregadas. Eles cansam o viajante e impedem-no de chegar ao seu destino.
Às vezes estamos transportando penosamente cargas que já deveríamos ter nos desincumbido delas. O problema é que julgamos estas coisas importantes demais para abandoná-las.
Entretanto, uma vez tendo-as abandonado percebemos que não eram tão indispensáveis como julgávamos que eram.
Para onde nós estamos indo? Que cargas precisamos deixar para trás? Das respostas que daremos a estas perguntas dependem a nossa vida e o nosso futuro.

André Pessoa


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