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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

MUDARAM AS ESTAÇÕES, NADA MUDOU



MUDARAM AS ESTAÇÕES, NADA MUDOU


“Mea culpa, mea máxima culpa” *. Eu assumo que errei, que me iludi quando acreditei que os Estados Unidos da América era um império decadente em vias de perder o seu poder.
Coisa nenhuma! O Tio Sam continua em forma e a América Latina ainda é o seu quintal, apesar da “zuada” de Hugo Chaves e do estrelismo do Big Star, versão metalúrgica, Luiz Inácio Lula da Silva.
Não foi a OEA com sua diplomacia sonolenta, nem o Brasil com o seu repertório extraordinário de truques de embaixada, mas os yanques com o velho e eficiente método do embargo econômico, tão conhecido do jurássico Fidel Castro, que está resolvendo a parada em Honduras.
É bem verdade que dessa vez o embargo recebeu nomes eufêmicos como “suspensão da ajuda”, “decisão política multilateral” e etc. Mas quem já conhece a forma de agir dos “eleitos de Deus” compreende que tudo se trata de variações sobre o mesmo tema. Afinal de contas, mudaram as estações, mas nada mudou.
Até que enfim a coisa está sendo solucionada e o Zelaya, essa mistura de Beto Carrero com Ratinho, provavelmente voltará à presidência até a realização das próximas eleições e vai parar de contar estórias de mal-assombrado nas noites insones da embaixada brasileira em Honduras.
A China que se cuide! Obama parece ter recebido uma mensagem psicografada de Harry Truman num centro espírita kardecista e ter acordado do seu sono inebriante de pacificador do planeta terra. Lobo é sempre lobo mesmo vestido de ovelha.
O medo que faz agora é que o espírito de James Monroe também resolva acordar e sair do túmulo para assombrar o mundo dos vivos com um big stick numa das mãos e um hambúrguer da Mcdonald`s na outra.
Valha-nos Deus, sangue de Cristo tem poder!

André Pessoa

* Expressão latina usada na liturgia católica que pode ser traduzida por “eu confesso”, “falha minha”.

Um comentário:

  1. Somando a frustração de 2012 (o filme) com a questão de Tio Sam estar ou não em forma, me ocorreu uma observação: em quase todas as formas apocalípticas que já li, vi ou escutei, o fim do mundo começa pelos Estados Unidos. Talvez isso já esteja escrito... lá naquelas linhas do destino. Ou não.

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