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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O NOVO IMPENSADO

O NOVO IMPENSADO


Não sou mais o mesmo, não quero ser mais o mesmo. Os intemperismos da vida me estão moldando de outra forma, não convencional, insólita, mas viril.
Não me fale mais em chorar. Não me venha com sentimentalismos, apenas viva. Viva, porém, sem ser medíocre, sem pecar de manhã e chorar diante daquele outro à tarde.
Não, não sou isso, não nasci nem fui tecido no ventre de minha mãe para este fim. Sou quem sou e o “Eu Sou” sabe quem sou, foi ele mesmo que me chamou pelo nome e me deu dos seus tesouros ao mesmo tempo em que me envolveu com densas trevas.
Algo aconteceu comigo, as catástrofes agora me fazem rir. Retenho as minhas lágrimas porque não quero fazer coro com os hipócritas que negam deliberadamente o amor, mas tremem no juízo.
Não, não vejo mais flores onde não há, contudo, não sou mórbido e pessimista, sou apenas eu, beneficiário de cada instante, projeto inacabado, entretanto vivo, mais vivo que nunca!
Vem comigo! vamos viver o Novo Impensado. Abandona as antigas certezas para poder se revestir das novas que não são certezas (conceito meramente humano), mas absolutos divinos.

André Pessoa

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