A SÍNDROME DO TIME PEQUENO
Eu não sou exatamente um comentarista esportivo e nem mesmo vou frequentemente a campos de futebol. Entretanto como torcedor pernambucano e nordestino quero deixar aqui a minha opinião sobre aquilo que acredito está acontecendo com os times do nosso estado.
Creditar a má fase dos times pernambucanos a problemas políticos envolvendo presidentes, diretores e técnicos de futebol é “chover no molhado” e insistir em contar uma história que todo mundo já conhece.
Acredito que o caso dos times de Pernambuco é de natureza psicanalítica e precisa ser tratado com um profissional competente e não com a oferta ou remoção de gratificações em dinheiro depois dos jogos.
Em minha opinião, Sport, Náutico e Santa Cruz estão sofrendo da Síndrome do Time Pequeno, problema que se manifesta inconscientemente entre os jogadores, sobretudo nos momentos em que as vitórias estão prestes a acontecer.
Existe no inconsciente dos times pernambucanos um complexo de inferioridade latente que precisa ser resolvido. Quem está ganhando os jogos contra os times pernambucanos não são o Flamengo, São Paulo ou Cruzeiro, mas as idéias de Flamengo, São Paulo e Cruzeiro.
O simples fato de estar jogando com os “maiores” times do Brasil parece gerar uma barreira entre os times pernambucanos e a vitória. Não estamos perdendo os jogos simplesmente por jogar mal, mas porque em nosso inconsciente precisamos perder “porque somos pequenos”.
Aliás, não é preciso apenas perder, é preciso perder no fim do jogo, se possível aos quarenta e oito minutos do segundo tempo, nos acréscimos, nem que seja de gol contra. Minha sugestão: psicanálise com todos os jogadores, nem que pra isso seja preciso ressuscitar Freud.
Do contrário, teremos que nos contentar em vencer apenas as etapas do concurso Musas do Brasileirão do Caldeirão do Huck. Nesse caso, porém, mesmo que não ganhemos a final já ficou provado que a garota “bate um bolão”!
André Pessoa
Eu não sou exatamente um comentarista esportivo e nem mesmo vou frequentemente a campos de futebol. Entretanto como torcedor pernambucano e nordestino quero deixar aqui a minha opinião sobre aquilo que acredito está acontecendo com os times do nosso estado.
Creditar a má fase dos times pernambucanos a problemas políticos envolvendo presidentes, diretores e técnicos de futebol é “chover no molhado” e insistir em contar uma história que todo mundo já conhece.
Acredito que o caso dos times de Pernambuco é de natureza psicanalítica e precisa ser tratado com um profissional competente e não com a oferta ou remoção de gratificações em dinheiro depois dos jogos.
Em minha opinião, Sport, Náutico e Santa Cruz estão sofrendo da Síndrome do Time Pequeno, problema que se manifesta inconscientemente entre os jogadores, sobretudo nos momentos em que as vitórias estão prestes a acontecer.
Existe no inconsciente dos times pernambucanos um complexo de inferioridade latente que precisa ser resolvido. Quem está ganhando os jogos contra os times pernambucanos não são o Flamengo, São Paulo ou Cruzeiro, mas as idéias de Flamengo, São Paulo e Cruzeiro.
O simples fato de estar jogando com os “maiores” times do Brasil parece gerar uma barreira entre os times pernambucanos e a vitória. Não estamos perdendo os jogos simplesmente por jogar mal, mas porque em nosso inconsciente precisamos perder “porque somos pequenos”.
Aliás, não é preciso apenas perder, é preciso perder no fim do jogo, se possível aos quarenta e oito minutos do segundo tempo, nos acréscimos, nem que seja de gol contra. Minha sugestão: psicanálise com todos os jogadores, nem que pra isso seja preciso ressuscitar Freud.
Do contrário, teremos que nos contentar em vencer apenas as etapas do concurso Musas do Brasileirão do Caldeirão do Huck. Nesse caso, porém, mesmo que não ganhemos a final já ficou provado que a garota “bate um bolão”!
André Pessoa
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