A PEQUENA CORÉIA, UM GRANDE PROBLEMA
Quando alguém me pergunta se eu
acredito na possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial eu respondo logo que
não. Aliás, é melhor acreditar que não haverá, pois caso haja um novo conflito
mundial generalizado provavelmente o planeta nunca mais será o mesmo.
A capacidade
de destruição em massa dos países mais desenvolvidos tornou-se tão letal que o
melhor a fazer é evitar de todas as maneiras um novo conflito armado em escala
mundial. Albert Einstein disse certa vez: “a terceira guerra mundial não sei
como será, mas na quarta provavelmente usaremos paus e pedras”.
Conhecedor que
era da física subatômica e do potencial destruidor das bombas nucleares,
Einstein foi morbidamente realista na sua declaração. A destruição causada por
uma terceira guerra mundial seria tão grande que não sobraria nada a não ser paus e pedras para serem usados em um novo
conflito.
Os últimos
acontecimentos envolvendo as rivais coreias do Norte e do Sul trouxeram de novo
à tona a possibilidade de um conflito armado de grandes proporções. Curiosamente
os meios de comunicação não estão dando a devida atenção a esse problema, ou
para não alarmar a ninguém ou porque não acreditam no pior.
A guerra
entre as duas coreias não é recente, trata-se de uma reminiscência do já
superado mundo bipolarizado que surgiu durante a Guerra Fria. As duas coreias
já haviam se enfrentado entre os anos de 1950 e 1953; a Coréia do sul
representando o capitalismo norte-americano e a do norte o socialismo soviético.
Aliás, essa parece ser a sina dos
pequenos: se matarem e destruírem-se pelos grandes que negociam e se divertem enquanto
tomam o melhor uísque ou o melhor champanhe. Pois bem, o atual conflito entre
as duas coreias parece ser um acerto de contas tardio, uma espécie de cobrança
de dívida retroativa.
Qual a diferença então entre o
conflito atual e o ocorrido na década de 50 do século passado?
A diferença é que o mundo bipolarizado tornou-se unipolarizado, o capitalismo
venceu e os últimos redutos do “comunismo” tendem a adotar posições cada vez
mais radicais.
O radicalismo da Coreia do Norte nada
mais é do que o grito dos desesperados e ao mesmo tempo uma resposta
proporcional ao capitalismo perverso que quer abraçar o mundo com os seus “tentáculos”.
O fato é que as duas coreias estão fazendo exercícios de guerra na fronteira
entre os dois países e se preparando para uma guerra.
A principal e enigmática dúvida que
agora assola as nossas mentes é: que rumo esses acontecimentos tomarão? Será essa
uma guerrinha localizada que envolverá dois antigos inimigos ou um
acontecimento que poderá ter desdobramentos terríveis que colocarão em risco a existência
da raça humana?
De um lado os EUA, aliado da Coréia
do Sul, ameaçando “riscar a Coréia do Norte do mapa” e do outro o ditador
coreano Kim Jong-Un que pode está blefando quando diz que lançará mísseis em
alvos americanos ou falando a verdade e arrumando as malas para partir dessa
pra melhor levando toda a Coréia com ele.
Sinto-me totalmente tranquilo diante
da remota possibilidade de um novo conflito nuclear porque acho que as ambições
do capitalismo precisam de um mundo pacificado para serem levadas a bom termo.
Por outro lado, nunca devemos subestimar a loucura dos seres humanos.
André Pessoa
Professor, acho que a Coréia, por ser um país minúsculo e menos popular que os EUA, não tem tantas chances de enfrentar a nação mais poderosa do planeta. Afinal, os EUA já estão acostumados a fazer guerra contra alguns países e enviar tropas do Exército, como países do Irã, Oriente Médio e África. Mas, enfim, minha sugestão é que faça uma síntese abordando a diferença entre os dois ditadores: Hugo Chávez e Kim Jong-Un, pois acho que o ditador coreano deve ser dez vezes pior do que o ex-ditador da Venezuela.
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