ROUPAS DO MEU TAMANHO
As religiões são importantes quando estamos dando os primeiros passos na vida espiritual. Pastores e padres podem ser comparados a babás que cuidam de bebês chorões e egoístas que ainda não sabem diferenciar a mão esquerda da direita.
Os sacerdotes só são necessários àqueles que ainda não sabem andar com as próprias pernas. Da mesma forma, os dogmas e as proibições são necessários a quem não conheceu de fato o eterno.
As religiões são como cabrestos usados para conter cavalos ainda não domados. Elas ferem exatamente quando lutamos contra elas, forçando-as a nos libertarem. As religiões são prisões que procuram conter homens incontidos.
Elas são o jardim da infância da espiritualidade porque os seus objetivos e meios são egocêntricos e materialistas. Os fiéis em geral oram e rezam pedindo “bênçãos” que representam apenas coisas palpáveis e tangíveis que em nada fazem deles melhores do que já são.
Uma vez fui a um lugar visitado por muitos peregrinos que ali pagavam os seus votos e depositavam objetos confeccionados com certos materiais moldáveis que representavam “bênçãos” alcançadas. Perdi-me em meio a um mar de pernas e braços de cera, pequenas casas de madeira, carteiras profissionais e etc.
Pelo tipo de objetos encontrados ali pude ver em que pensam os fiéis e o que pedem a “deus”. Os olhos dos religiosos estão postos na terra, não mais no céu. O último cristão morreu quando o Cristo suspirou e entregou a vida no calvário!
Em muitos casos as religiões potencializam a maldade e a hipocrisia latente no indivíduo. Uma vez em contato com o mundo religioso e com um deus que só existe na mente de quem o criou, certas pessoas tornam-se piores do que eram antes.
Em nome de deus cometem crimes e roubam as pessoas. Aliás, não existe crime mais hediondo do que aquele praticado em nome de um dogma religioso, perverso e fútil ao qual os assassinados não quiseram se dobrar.
A Bíblia, o Alcorão ou qualquer outro livro religioso em nada modifica o interior da maior parte das pessoas que os lêem, mas apenas o exterior. A religião não oferece “cura para as principais doenças” que assolam a humanidade.
O apóstolo Paulo, depois da sua conversão, continuou sendo um legalista representante da cultura patriarcal judaica da mesma forma que Inácio de Loyola apenas transferiu para o âmbito religioso as práticas militares que antes norteavam a sua vida de soldado. Ambos ajudaram a criar um monstro que Jesus nunca quis trazer à luz!
O altar, os santos, a leitura da Bíblia e os dogmas são como a morfina que alivia a dor, mas não cura o moribundo. As igrejas são os únicos hospitais nos quais as pessoas não têm alta e continuam doentes por toda a vida!
O homem religioso, com raríssimas exceções, é apenas um egoísta e supersticioso mais dócil; nada mais. No cristianismo, por exemplo, deus tornou-se um banco e os cristãos os seus clientes, bons e educados, mas ainda assim meros clientes.
Entretanto, um dia os homens crescem e já não mais cabem nas roupas que são usadas no mundo religioso. Eu mesmo já me despi delas e estou tecendo as novas vestes que devo usar. Preciso de roupas que sejam exatamente do meu tamanho!
André Pessoa
As religiões são importantes quando estamos dando os primeiros passos na vida espiritual. Pastores e padres podem ser comparados a babás que cuidam de bebês chorões e egoístas que ainda não sabem diferenciar a mão esquerda da direita.
Os sacerdotes só são necessários àqueles que ainda não sabem andar com as próprias pernas. Da mesma forma, os dogmas e as proibições são necessários a quem não conheceu de fato o eterno.
As religiões são como cabrestos usados para conter cavalos ainda não domados. Elas ferem exatamente quando lutamos contra elas, forçando-as a nos libertarem. As religiões são prisões que procuram conter homens incontidos.
Elas são o jardim da infância da espiritualidade porque os seus objetivos e meios são egocêntricos e materialistas. Os fiéis em geral oram e rezam pedindo “bênçãos” que representam apenas coisas palpáveis e tangíveis que em nada fazem deles melhores do que já são.
Uma vez fui a um lugar visitado por muitos peregrinos que ali pagavam os seus votos e depositavam objetos confeccionados com certos materiais moldáveis que representavam “bênçãos” alcançadas. Perdi-me em meio a um mar de pernas e braços de cera, pequenas casas de madeira, carteiras profissionais e etc.
Pelo tipo de objetos encontrados ali pude ver em que pensam os fiéis e o que pedem a “deus”. Os olhos dos religiosos estão postos na terra, não mais no céu. O último cristão morreu quando o Cristo suspirou e entregou a vida no calvário!
Em muitos casos as religiões potencializam a maldade e a hipocrisia latente no indivíduo. Uma vez em contato com o mundo religioso e com um deus que só existe na mente de quem o criou, certas pessoas tornam-se piores do que eram antes.
Em nome de deus cometem crimes e roubam as pessoas. Aliás, não existe crime mais hediondo do que aquele praticado em nome de um dogma religioso, perverso e fútil ao qual os assassinados não quiseram se dobrar.
A Bíblia, o Alcorão ou qualquer outro livro religioso em nada modifica o interior da maior parte das pessoas que os lêem, mas apenas o exterior. A religião não oferece “cura para as principais doenças” que assolam a humanidade.
O apóstolo Paulo, depois da sua conversão, continuou sendo um legalista representante da cultura patriarcal judaica da mesma forma que Inácio de Loyola apenas transferiu para o âmbito religioso as práticas militares que antes norteavam a sua vida de soldado. Ambos ajudaram a criar um monstro que Jesus nunca quis trazer à luz!
O altar, os santos, a leitura da Bíblia e os dogmas são como a morfina que alivia a dor, mas não cura o moribundo. As igrejas são os únicos hospitais nos quais as pessoas não têm alta e continuam doentes por toda a vida!
O homem religioso, com raríssimas exceções, é apenas um egoísta e supersticioso mais dócil; nada mais. No cristianismo, por exemplo, deus tornou-se um banco e os cristãos os seus clientes, bons e educados, mas ainda assim meros clientes.
Entretanto, um dia os homens crescem e já não mais cabem nas roupas que são usadas no mundo religioso. Eu mesmo já me despi delas e estou tecendo as novas vestes que devo usar. Preciso de roupas que sejam exatamente do meu tamanho!
André Pessoa
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