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domingo, 21 de março de 2010

DOURADO: O SER HUMANO POR TRÁS DO "MONSTRO'



DOURADO: O SER HUMANO POR TRÁS DO “MONSTRO”



Desde muito tempo atrás os estudiosos da natureza humana concluíram que os homens são dúbios e paradoxais. Eles são capazes das maiores barbaridades, mas também de gestos sublimes e humanos.
Bem e mal existem em grande tensão dentro dos seres humanos. As filosofias orientais intuíram isso ao afirmar que em todo mal há um pouco de bem e vice-versa.
De fato, ninguém é totalmente bom ou totalmente mau. Até mesmo os santos são capazes de atitudes pervertidas, assim como os piores representantes da raça humana em algum momento praticam gestos nobres e sensíveis.
Os desenhos animados que mostram os personagens divididos entre os conselhos do diabinho e do anjinho soprando-lhe nos ouvidos demonstram essa luta interior que assedia todo ser humano.
Ovídio, poeta latino de renome, em sua Metamorfoses, diz: “Vídeo meliora, proboque; deteriora sequor”, ou seja, “Vejo as coisas melhores, e concordo com elas, mas sigo as piores”. Fazer o que é justo e correto nem sempre é fácil.
Por outro lado, seria engano supor que existe alguém tão mau que seja incapaz de qualquer gesto altruísta e humano. Mesmo nas mais profundas trevas, vez por outra, resplandece a luz!
Essa semana o Golden Boy, Dourado, foi protagonista de um gesto que talvez tenha passado despercebido dos milhares de telespectadores do Big Brother, mas que sem dúvida alguma mostrou que ele não é assim tão mal quanto parece.
Depois da saída de Michel, Serginho inconsolado deixava fluir dos seus olhos delicados um grande mar de lágrimas. De Cezar tentou consolá-lo, mas o rapaz estava inconsolável.
Foi aí que o Marcelo Dourado saiu de onde estava e de forma surpreendente entregou um lenço para o jovem e delicado Serginho. Um ato bastante expressivo para alguém que é considerado homofóbico e intratável.
Naquele momento toda a humanidade do Golden Boy veio à tona mostrando porque ele é um dos mais fortes candidatos a ganhar 1.500.000 R$. Ele não é tão mal como parece, são os nossos olhos que insistem em ver o lado negro das coisas e das pessoas.
Dizem que certa vez, o furer, Adolf Hitler, responsável pela morte de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, teria sancionado uma lei exigindo que as lagostas pescadas não fossem mortas de forma cruel e violenta. Esquisito? Maluco? Sem dúvida alguma, mas certamente um lampejo de luz num coração envolto em escuridão!

André Pessoa

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